quinta-feira, 15 de julho de 2010

ISMA 15 anos!


Mestres de WT e Escryma, Hans Remmel e Andreas Geller, estarão presentes.



A Sociedade Internacional de Artes Marciais comemora seus 15 anos no Brasil com muita bebida, comida e socos-correntes!

Todos convidados!

domingo, 20 de setembro de 2009

A segunda distância: socos

Suas pernas não foram suficientemente ágeis. O adversário era muito habilidoso. Você perdeu o exato momento de chutar ou foi pêgo de supresa. Enfim...

É hora de usar os punhos.
Bem-vindo ao Plano B, a primeira reação de emergência. Acontece quando a preciosa oportunidade de surpreendê-lo com um golpe mais longo - e, talvez, mais seguro - se perdeu. Portanto, não adianta chorar sobre o leite derramado. Corra atrás e recupere o prejuízo.

Alguém vai precisar sujar as mãos, Daniel-San.

Socos foram feitos para um combate mais próximo. Também funcionam como uma "garantia". Têm a enorme vantagem de serem rápidos, precisos, mais confiáveis, e, se você for um James J. Corbett (direita) ou um Muhammad Ali (esquerda), mortais.

Com milhares de anos em experiências com guerras, combates e duelos, a humanidade inventou um número quase ilimitado de maneiras para esmurrar a cara alheia.

O repertório é vastíssimo: temos de jabs potentes, ao inusitado e poderoso soco-corrente do Wing Chun:



Já ouvi estudiosos de Karatê, por exemplo, comentarem o efeito devastador de um Guiaku-Tzuki, na época de Okinawa.
Sobre isso, aliás, há algo interessante a ser dito: pesquisas comprovam que, em brigas de bares, as pessoas geralmente preferem não chutar. Motivos vários: o piso escorregadio, espaço (ausência dele, na verdade), calças apertadas... As pessoas optam por usar as mãos em brigas do dia-a-dia (se é que isso existe).
Portanto, não desanime: prepare o seu melhor cruzado e nocaute.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A primeira distância: pernas


A coisa está acontecendo. Vou mesmo brigar. O cara está vindo. Quando ataco?
Resposta simples, clara, direta e sem enrolação? Assim que puder. Literalmente.

Chegamos à primeira distância de combate: chutes.

Se você está tão próximo do seu adversário que já pode alcançá-lo com suas pernas (ele também, provavelmente), é porque está na hora de chutar. Ele já oferece perigo aí. Se avançar mais um pouco, pode fazer qualquer coisa com você. Um soco, uma cotovelada, ou outra coisa maligna pior pode surgir. Absolutamente imprevisível.

Portanto, numa situação de defesa pessoal efetiva, mantenha seu oponente longe. E olhos nele. Não se aproxime do agressor, jamais. Mas também não recue em demasia, a menos que esteja pensando em fugir (é uma questão de estratégia, afinal). Agora, se ELE insistir e vier... Bom, não vai prestar.

Essa é a primeira fase do combate, indiscutivelmente. Algumas artes marciais perceberam sua importância e se especializaram nela, como o coreano Tae Kwon Do. Elas pregam que um bom desempenho aí pode definir a luta.
E pode acreditar: essa fórmula é válida: chute correto + alvo perfeito + hora H = K.O. E nem vai ser necessário um grandioso, espetacular, divino torpedo na cabeça (tipo aquele que pode transmitir mais de 450 quilos de força!). Não são todos que têm esse alongamento, creio. Mas um chute no saco, ou uma antecipação bem-feita no joelho, podem ser importantíssimos. As maiores autoridades em Kung Fú dizem, um unissíno: "chutar é uma arte".



Claro, ter um plano B, para nós, meros mortais, é mais do que importante, é uma questão de sobrevivência. Se o seu adversário for habilidoso, um movimento mal-colocado e game over. Além disso, se pegarem você desprevenido (como geralmente acontece), e o levarem para uma briga no chão, suas técnicas de distância morrem. Perder o momento de atingi-lo com as pernas pode sair caro. "Errar é humano. Perdoar, divino". Citar Pope pode ser bonito, mas não ajuda. Seu adversário não está interessado na sua capacidade intelectual.

A melhor defesa é o ataque. Sem essa de esperar que o golpe inicial venha do inimigo. Se ele for e.g. um boxeador profissional, o primeiro soco pode acabar sendo o último. Aliás, não hesite em se aproveitar disso.

Essa dica vale: pés (geralmente) alcançam primeiro que mãos.
Agora, sempre lembrando que, se for possível, a melhor coisa a se fazer com os seus pés treinados é correr.

domingo, 6 de setembro de 2009

Dicas Práticas I

Numa luta, analisar suas chances, ter estratégias e pensar em todas as possibilidades é fundamental. Raciocínio lógico vale muito aqui. Sempre considere usar a cabeça o primeiro passo na direção da vitória.

A menos que você seja pêgo de surpresa, estude seu adversário ao máximo antes do confronto. Se a pancadaria for mesmo inevitável, respire fundo e tente se manter calmo, apesar da adrenalina (daí a necessidade de um treino realista). Veja o que vale a pena ser feito, que caminhos precisam ser tomados, que golpes podem ser aplicados, e, o mais importante, quais devem ser evitados...

Exemplo: você não vai querer levar Royce Gracie para uma luta no chão. Pelo contrário, queira distância dele.

Na verdade, se estiver lúcido, nem mesmo vai querer brigar com alguém que venceu o U.F.C. três vezes. Não mesmo, Daniel-San. Pelo contrário, serão grandes amigos. E até o convidará para ser padrinho no seu casamento.

Seguindo essa mesma linha de pensamento, a regra número diz: jamais queira aplicar um Arm-Lock num sujeito com quatro braços, como esse:






Observação: se você está no Mortal Kombat, não precisa dessas dicas. Bom, a menos que se chame Liu Kang ou Johnny Cage, faça um testamento.

Chegamos à primeira coisa que se deve saber sobre briga de rua: seu agressor é covarde. Quer dizer, ele sempre será maior, incrivelmente mais forte (isso quando não estiver armado) e terá a certeza da vitória. Resumindo: vai ganhar sem fazer esforços. Só então ele ataca: quando tem a confirmação da sua fraqueza, de que você é uma vítima, um molóide. Fracos e patéticos!

Exagerando pouca coisa, é mais ou menos isso aqui:



sábado, 5 de setembro de 2009

As artes marciais hoje...

Qual a importância das artes marciais num mundo onde existem armas de fogo?

Afinal, no quesito “defesa pessoal”, uma pistola é sempre a melhor escolha. Estou aqui, claro, medindo seu valor apenas sob a ótica da segurança particular, ou seja, sua eficiência como instrumento de proteção física. A prática de exercícios, com ganhos infinitos para a saúde, já foi comprovada há muito e é indiscutível.

Há quem diga que o combate desarmado perdeu seu lugar no mundo quando o primeiro tiro foi disparado, na Arábia, em 1304. Mas, se isso é verdade, por que o Exército de Israel pratica Krav Magá? O Estado Judeu seria o último lugar do planeta para uma luta corpo-a-corpo, não é mesmo?

Elementar, meu caro Watson.

O treinamento marcial traz agilidade, autocontrole, coordenação motora, pensamento estratégico, força, disciplina, método, idéia de confiança, aprimoramento máximo de reflexos, capacidade de resposta imediata potencializada, sangue-frio, a própria experiência em luta desarmada, condicionamento mental, psicológico e, acima de tudo, um entendimento maior do seu corpo. Além de, claro, melhora extraordinária no desempenho físico. Um combatente sempre precisa estar em condições de empunhar durante dias, por exemplo, um Fuzil Automático Leve (FAL), que pesa – sem carregador – mais de quatro quilos!


Essas são características elementares que um soldado de infantaria deve ter para sobreviver numa front de batalha! Onde encontrar tudo isso, por um preço camarada? Bem-vindo ao “Martial Arts Shopping Center”!

Sim, mesmo uma batalha moderníssima, com aviões e tanques, pode evoluir para um combate corpo-a-corpo. Duvida? Reza a lenda dos Fuzileiros Navais Britânicos que, no século XVII, durante uma operação, o príncipe herdeiro viu sua munição acabar e só salvou-se da morte graças ao uso da baioneta. A existência desse pequeno sabre, até hoje, nos mostra que as Forças Armadas do mundo inteiro, em matéria de guerra, ainda vêem a luta desarmada como uma possibilidade constantemente REAL.

Quando menos se espera, o imprevisto acontece, e, numa batalha, contar com as piores situações faz parte da rotina.

É preciso garantir que, sem sua arma, o soldado não se torne um completo inútil. Se acontecer de ele perdê-la, ou ser pêgo desprevenido, terá sempre uma chance a mais. É óbvio que uma arma de fogo é sempre o primeiro plano, mas o militar não está preso unicamente a ela. Emergência.

Essa é a verdade.

Mas, e a realidade urbana? O dia-a-dia? Como isso se aplica? No Brasil, por exemplo, andar com um revólver ou uma pistola, se você não tiver porte, dá até cadeia. Sim, CRIME. Detenção de um a dois anos e multa. Entretanto, um artista marcial bem-treinado é uma arma! Vejam só: um Mawashi-Geri de Karatê pode transmitir mais de 450 quilos de força para a cabeça! Head shot! Judocas usam essa mesma quantidade de energia para partir um braço ao meio com o Juji Gatame (Arm-Lock). Praticantes de Muay Thai abusam dos cotovelos em golpes que têm um altíssimo poder de penetração, fazem dos ossos verdadeiras facas. Boxeadores possuem socos lendários. Um bom praticante de Escrima sabe manejar uma caneta, uma chave ou uma garrafa, objetos quaisquer, com uma perícia notável, e fazê-los letais, se for o caso. Isso é conhecimento bélico! E pode ser aplicado. Há quem diga que, em situações de extremo perigo, contra pistolas, um rolamento pode tirá-lo da linha de fogo! Isso nos leva ao motivo que faz alguém procurar um curso de Defesa Pessoal. É o mesmo que leva a colocar câmeras, cercas eletrificadas e alarmes numa casa. Segurança. Por quê? No caso do nosso país, em específico, deve ser (talvez!) porque possuímos índices altíssimos de violência urbana, maiores até do que países em guerra. Vivemos “uma epidemia de violência social”.

No mundo de hoje, todos querem matá-lo. Então, proteja-se.

Com artes marciais, soco-inglês ou spray de pimenta.

domingo, 30 de agosto de 2009

Vídeo do Mendigo Assassinado por Carateca nos Estados Unidos

Sofro da "Síndrome de São Tomé". Na verdade, é até pior, às vezes não acredito nem vendo. Por isso, quando encontrei o vídeo abaixo, numa comunidade sobre artes marciais do Orkut, minha primeira reação (meu instinto natural, diga-se de passagem) foi a de puro ceticismo, a de não conferir credibilidade alguma àquilo.
Fiz alguns comentários incrédulos, duvidando sem pudor da autenticidade do que estava sendo mostrado.

Comecei então a pesquisar no Google. Aí veio a surpresa. Tudo indica que o vídeo é mesmo real.

Pode parecer um episódio tosco do seriado "Cold Case", mas lá vai.

A história, até onde apurei, é a seguinte: em 1984, nos Estados Unidos, o militar e mestre de Karatê (não me pergunte qual estilo) Bobby Joe Blythe, permitiu e incentivou que um de seus alunos, Willie J. Dannis, também milico, espancasse até a morte um mendigo com problemas mentais que foi à academia para demonstrar "técnicas ensinadas pelo próprio Senhor Jesus Cristo". Tudo foi filmado e, agora, após todos esses anos, postado no Youtube, aparentemente por uma das pessoas que assistiram de camarote.

O sujeito morre no final, com um pisão no pescoço. O corpo, mais tarde, foi encontrado numa lixeira.

Lembrete: ninguém jamais foi punido (você achava que era só no Brasil?).

As imagens são fortes, chocantes, e por isso, não recomendadas para pessoas sensíveis.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Manual Prático da Auto-Defesa

Tudo o que você precisa saber sobre briga de rua está nesse texto. Sério mesmo. É tão simples e preciso que chega a ser desconcertante. Igor Alexandre, da Papo de Homem, resumiu em 10 dicas curtas toda a baboseira que o Mestre Miyagi enrolou para ensinar ao Daniel-San. É o equivalente a um "curso de defesa pessoal por correspondência".


As estratégias são, de fato, válidas. Quando terminar a leitura, não hesite em requisitar ao órgão competente (seja ele qual for) sua faixa-preta.


Um leigo deve seguir as regras à risca.


Só gostaria de lembrar uma coisa: ele está CERTÍSSIMO quando diz que, em caso de real agressão, você deve se concentar em atingir a Santíssima Trindade (Saco, Olhos, Garganta). Só não esqueça que isso é mais difícil do que parece.


Aí entra o treino. Foco, os chutes, os socos certos. A resposta é, sim, essa. Mas chegar a esses pontos não é fácil. Você precisa se condicionar a "buscá-los".


Porque, quando ele diz "dedos nos olhos", acredite em mim, não é isso: